sábado, 29 de novembro de 2008

Sobre o quê chamam de música

Obrigado pelas opiniões sinceras. Obrigado pelos gatos de nomes estranhos. Obrigado pelas idas e vindas, e pelo que trazemos destas jornadas. Obrigado pela sinfonia leve que toca e nos toca.


Música, junto com a escrita, a interpretação e os olhos, é a sublime expressão do sentimento humano. Música, doces sons em acordes que navegam pelo ar e aportam na alma. Vibrações na realidade para saciar a sede de alento que os corações precisam. Simplesmente música.
Das belezas deste mundo, a música é a mais representada. Há música vinda da própria vida, há música criada por instrumentos humanos, e pelos próprios humanos. A música do rio, descendo sereno por entre pedras lisas, música que uma guitarra de último tipo produz pelos amplificadores, música tirada de um papel de bala ou dos lábios e dedos. 
Hoje a música se perde, e se confunde. Ao criar Mês de Agosto compreendi que seria atacado por muitas de minhas opiniões. Esta é uma delas. Acredito eu que não, muito do quê chamam de "música", não o são.
Música é o ganho da alma. Comida para o coração. Músia serve para fazer com que nossas mentes viagem, para que nos percamos em divagações, para relaxarmos, para nos excitarmos e nos sentirmos mais jovens, mais velhos, mais sábios, mais tolos, mais homens, mais animais, mais do quê somos. 
Agora há "aquilo que chamam de música", que gosto de me referir como Coisa. Sei que muitos, muitos e muitos amam ouvir Coisa, mas não a credito como música. Não classifico sons repetitivos, adicionados com um linguajar pobre e sujo, não classifico putaria ritmada porcamente como música. 
Talvez aqui você discorde de mim. Mas Mês de Agosto é uma ditadura. Aqui, sou eu, o escritor, que manda. Você opina, você critica, você concorda, mas sou eu quem dita as regras. E aqui está a minha regra: não aceito opiniões do tipo "aff. que merda" ou "cala a boca, Coisa é cultura". Gostaria de receber opiniões estruturadas. 
Música é música. Coisa é Coisa. Não tenho interesse na segunda, apenas na primeira.
Ouçam música, deleitem-se com os mais diversos sons. Músicas serviram de protesto, de revolta, de lamento, de esperança, de felicidade. Não se entreguem à sons tão abomináveis quanto os que compõe Coisa. Não percam na supérfula rebeldia de querer ser uma massa-que-se-diz-personalizada. Perca-se na música verdadeira.

Nos doces acordes que formam a vida.

1 comentários:

Paty Pondian, Livros e discussões sobre eles. disse...

Concordo com o que você disse, mas existem pessoas que não estão preparadas para ouvir música, só para ouvir coisa, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, de qualquer forma vc devia escrever um artigo exemplificando o que é coisa e o que é música para vc, para ver se nossas opiniões batem.